Com 11,6 mil contratações no Paraná, construção civil tem o melhor trimestre da série

A estratégia do Governo do Estado de fazer da construção civil protagonista da retomada econômica apresenta resultados positivos. O setor fechou o primeiro trimestre deste ano com 11.603 vagas formais de emprego abertas, ou seja, contratações com carteira assinada. É o melhor resultado desde o início da gestão do governador Carlos Massa Ratinho Junior, em 2019, e cerca de 53% superior ao recorde anterior de 7.573 postos de trabalho alcançado no terceiro trimestre de 2020.

O desempenho é ainda 126% maior do que o mesmo período do ano passado (5.132 admissões), em grande parte vivido antes da pandemia da Covid-19 – os primeiros casos da doença no Paraná foram confirmados em 12 de março. O levantamento foi realizado pelo Departamento do Trabalho e Estímulo à Geração de Renda da Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho com base nos números mensais do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), vinculado ao Ministério da Economia.

“São mais de R$ 4 bilhões de obras em andamento no Paraná. Projetos que disponibilizam a contração rápida de mão de obra. E, com o cidadão empregado, ele consegue cuidar da família, fazer a compra no comércio e aquecer a economia, gerando um ciclo virtuoso”, destacou Ratinho Junior. “O emprego é, sem dúvida, a melhor política social que existe”, acrescentou.

PRIVADO
Fortalecimento que, ressaltou ele, acaba por impactar também no setor privado. “O momento do Paraná é muito bom e faz com que os empresários tenham confiança em investir no Estado”, disse o governador.

Sentimento visto na prática. A construtora londrinense A.Yoshii, por exemplo, planeja encorpar o atual quadro de 2.100 colaboradores com 795 admissões, entre diretas e indiretas, até o fim de 2021. Dessas, cerca de 75% serão ofertadas no Paraná. Mão de obra para dar conta da voracidade do mercado de alto padrão no Estado. “Vejo o cenário como superpositivo para a construção civil”, afirmou a engenheira civil Juliana Janoski Zandoná, que planeja entregar até o fim deste mês mais um edifício da construtora em Curitiba, com apartamentos que podem passar facilmente dos R$ 5 milhões a unidade.

OUTRAS ATIVIDADES
O bom desempenho da construção é reflexo de 4.758 contratações em janeiro, 4.961 em fevereiro e 1.884 em março – os números de abril ainda não foram divulgados pelo Governo Federal.

Há, porém, outros destaques setoriais no período. A indústria geral puxou as admissões com 23.917 postos, seguido por informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (16.479), comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (12.160), administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (6.853), agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (2.823) e transporte, armazenagem e correio (2.489).

“A construção civil foi muito afetada pela pandemia. Algumas atividades tiveram de ser paralisadas em virtude das medidas restritivas. O setor, contudo, está se reaquecendo, com reflexo nas contratações. Por isso o primeiro trimestre deste ano foi o melhor do setor durante a série histórica analisada (desde 2019)”, ressaltou Suelen Glinski, chefe do Departamento do Trabalho e Estímulo à Geração de Renda.

NÚMEROS GERAIS
Com 78.484 novas carteiras assinadas, o Paraná fechou o primeiro trimestre entre os cinco estados que mais abriram vagas formais em 2021, respondendo por 9% de toda a geração de empregos com carteira assinada no País. Foi o melhor primeiro trimestre da história do Estado.

Apenas São Paulo (253.460), Minas Gerais (108.109) e Santa Catarina (87.127) tiveram desempenho superior no recorte de 90 dias. O Brasil gerou 837.074 postos no ano, decorrente de 4.940.568 contratações e de 4.103.494 demissões. 8.484 novas carteiras assinadas.

O balanço trimestral foi alcançado pelas conquistas históricas de janeiro e fevereiro, os dois melhores meses da história do Paraná na geração de empregos. O mercado de trabalho do Estado teve saldo de 25.351 novos empregos em janeiro, 41.626 em fevereiro e 11.507 em março. “Há uma dedicação de todos no Paraná, seja no setor público ou privado, para criar empregos”, afirmou o secretário de Estado da Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost.

Veja o saldo de admissões na construção civil do Paraná por trimestre desde 2019:

2019

Primeiro trimestre: 2.830 contratações

Segundo trimestre: 4.344 contratações

Terceiro trimestre: 2.268 contratações

Quarto trimestre: 3.878 vagas fechadas.

2020

Primeiro trimestre: 5.132 contratações

Segundo trimestre: 542 contratações

Terceiro trimestre: 7.573 contratações

Quarto trimestre: 1.608 contratações

Com AEN

Foto: Gilson Abreu/AEN

UEM confirma vestibular para dias 23 e 24 de maio

A Comissão Central do Vestibular da Universidade Estadual de Maringá confirmou para o próximo domingo (23) e segunda-feira (24), a aplicação das provas do Vestibular 2020. Para este concurso, a UEM recebeu 14.272 inscrições, das quais 8.314 são só de Maringá.

Nos dois dias de provas, a entrada dos candidatos aos locais dos exames será permitida no horário das 13h20 às 13h50. O inscrito deverá apresentar o documento de identificação original com foto e em bom estado de conservação.

Os inscritos deverão verificar com antecedência no cartão informativo, disponível no menu do candidato, locais de prova para evitar dúvidas e aglomerações.

Candidatos com documentos recentemente extraviados, furtados ou roubados, deverão presentar o Boletim de Ocorrência Policial (BO) impresso original, com registro detalhado da ocorrência, expedido há, no máximo, 30 dias.

Não serão aceitos os seguintes documentos: certidão de nascimento, certidão de casamento, título de eleitor, Carteira Nacional de Habilitação sem foto, carteira de estudante, carteira funcional de natureza pública ou privada, protocolo de requerimento de expedição de qualquer tipo de documento e quaisquer documentos em meio eletrônico.

No primeiro dia do evento a prova é composta por questões de Conhecimentos Gerais e Redação. Já no segundo dia, as questões são objetivas e abordam as áreas de conhecimentos específicos, de Língua Portuguesa e Literaturas em Língua Portuguesa e de Língua Estrangeira.

As provas serão aplicadas em Maringá, Apucarana, Campo Mourão, Curitiba, Cascavel, Cianorte, Cidade Gaúcha, Goioerê, Ivaiporã, Umuarama e Paranavaí.

Para garantir segurança no processo, a UEM adotou medidas de segurança aprovadas pela Secretaria de Estado da Saúde. “Devido ao distanciamento necessário entre os candidatos, a ocupação das salas será de 50%. Diante deste fato, tornou-se necessário a contratação de cerca de 1.800 fiscais que receberam treinamento para aplicarem as provas com máxima segurança. Também será disponibilizado álcool 70% em gel nas dependências dos locais de aplicação das provas; o candidato deverá levar sua própria garrafinha de água transparente, pois não será permitido o uso de bebedouros, como também não será permitido o consumo de alimentos”, explica a presidente da Comissão Central do Vestibular da UEM, Maria Raquel Marçal Natali.

Com AEN
Foto: Divulgação/AEN

 

Nissei reforça atendimento em Pinhais

A Rede de Farmácias Nissei inaugura sua quinta unidade em Pinhais. A loja está localizada na Av. Iraí, 622, esquina com a Rua Rio Amazonas, em frente ao moinho e à Secretaria Municipal de Educação.
“Estamos ampliando nossa presença em Pinhais com uma bela e moderna farmácia, com facilidade de acesso e de estacionamento, uma loja que reúne os atributos que estão no DNA da Nissei: bem-estar e disponibilidade”, explica o diretor-executivo da Nissei, Alexandre Maeoka.

Projeto da Embrapa pode levar tratamento de esgoto de baixo custo para zona rural

Pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em parceria com o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), desenvolveram um modelo de estação de tratamento de esgoto para atender as comunidades rurais. O sistema é de baixo custo e pode levar o saneamento básico para as regiões em que isso ainda não existe. As informações são do GLOBORURAL.

Além da população rural mais isolada, o projeto visa também os povos tradicionais, como indígenas e quilombolas, com uma estimativa de público em cerca de 500 habitantes por estação. Assim, apenas uma unidade seria capaz de tratar o esgoto de uma comunidade inteira.

A maior parte das propriedades rurais do Brasil sofre com este problema. Apenas 4% delas são atendidas pela rede de esgoto.

Das restantes, 16% despejam os dejetos diretamente em rios e lagos e os outros 16% têm a fossa séptica, que é uma unidade doméstica de tratamento que filtra resíduos antes que retornem à natureza.

Sobram ainda 64% das propriedades, que usam a fossa negra, na qual os dejetos podem entrar em contato com o solo, sendo um risco para o meio ambiente e para a saúde das pessoas, que podem contrair cólera, hepatite, diarreia, entre outros.

Fossa mais barata

A Embrapa desenvolveu uma alternativa à fossa séptica, que resolve também uma das principais dificuldades relatadas pelos entrevistados: o preço.

Segundo o engenheiro ambiental, Carlos Eduardo Pacheco, que participou do projeto, o custo fica em torno de R$ 60 e R$ 80 mil.

“Ela (a fossa) é de fácil instalação, então é possível fazer a instalação por meio de mutirões na comunidade, o que reduziria bastante o custo”, explica.

O projeto piloto está em funcionamento na Embrapa Hortaliças, na cidade de Samambaia, no Distrito Federal. Para funcionar, o sistema tem que ser instalado na parte mais baixa do terreno, para que a gravidade transporte os dejetos das casas até a estação. O restante do processo é feito em 4 etapas:

  1. esgoto bruto dos banheiros e cozinha passa por 3 tanques de limpeza que retêm a gordura e materiais sólidos maiores, como papel higiênico;
  2. tratamento biológico, onde micro-organismos presentes no próprio esgoto efetuam a decomposição da matéria orgânica, como fezes e urina;
  3. filtração, ocorre por meio de barreiras de água, areia e brita, para aumentar a eficiência da retirada de materiais sólidos e micro-organismos, como vermes;
  4. uso de cloro de piscina ou de poço artesiano para obter o resultado final da água tratada.

O que fazer com a água tratada?

Além de diminuir os malefícios à saúde e ao meio ambiente, os pesquisadores demonstram que a água tratada também pode ser útil na produção de alimentos.

O sistema foi testado em uma plantação de alfaces, onde a água foi usada em irrigação por gotejamento, assim ela não entra em contato direto com as folhas. Foram geradas hortaliças verdes, grandes e com folhas bem formadas, relataram os pesquisadores.

Para garantir a segurança do consumidor, a água usada na irrigação é testada em laboratório, para verificar a presença de coliformes, ou seja, se há ou não resíduos de fezes nela.

Até o momento, todas as amostras deram negativo para salmonela, outros tipos de contaminação tiveram parâmetros dentro do permitido pela legislação brasileira, portanto sem risco à saúde.

Confira a reportagem completa e assista o vídeo no link: https://g1.globo.com/economia/agronegocios/

Exportações do agronegócio do Brasil têm recorde para mês de abril de US$13,6 bi

As exportações do agronegócio do Brasil atingiram um faturamento recorde de 13,57 bilhões de dólares em abril, alta de 39% na comparação com mesmo mês do ano passado, impulsionadas pelos embarques de soja, carnes e produtos florestais, disse o Ministério da Agricultura na sexta-feira, dia 14 de maio.

Segundo a pasta, esta é a primeira vez em que as exportações do setor superam a marca de 10 bilhões de dólares em um mês de abril desde o início de uma série histórica que remete a 1997. O recorde ocorre em momento de firme demanda e altos preços das commodities agrícolas nos mercados globais.

Principal produto de exportação do setor, a soja foi responsável por receita de 7,2 bilhões de dólares no mês passado, alta de 43,1% ante abril de 2020. O resultado acompanha também um recorde mensal de exportação em termos de volume, com 17,4 milhões de toneladas enviadas para o exterior.

O ministério chamou atenção para a forte alta de 22,3% nos preços da oleaginosa no período. As cotações chegaram a superar o patamar de 400 dólares por tonelada.

No setor de carnes, as exportações tiveram faturamento recorde de 1,57 bilhão de dólares no mês passado, avanço de 22,7% na comparação anual.

A carne bovina foi a principal exportada, com 705,32 milhões de dólares (+22,5%). Houve crescimento também das exportações de carne de frango (+18,2%, a 598,01 milhões de dólares) e suína (+40,7%, a 230,61 milhões de dólares), acrescentou a pasta.

“Apesar do valor recorde exportado pelo agronegócio, o montante não foi suficiente para aumentar a participação do setor nas exportações brasileiras… A participação diminuiu de 55,4% em abril do ano passado para 51,2% em abril deste ano”, disse o ministério em nota.

No acumulado do primeiro quadrimestre, os embarques do agronegócio atingiram 36,8 bilhões de dólares, o equivalente a 44,9% do total das exportações brasileiras, ainda segundo a pasta.

Fonte: Reuters
foto: Divulgação IAPAR

Toyota quase dobra lucro no 1º trimestre

A Toyota anunciou nesta semana, que contabilizou lucro de 92% nos primeiros três meses deste ano, em relação ao mesmo período de 2020. A atual maior montadora do mundo registrou lucro operacional de 689,8 bilhões de ienes (US$ 6,34 bilhões) no período de janeiro a março, quase duplicando o lucro obtido no primeiro trimestre do ano passado, que foi de 369,9 bilhões de ienes.

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Campanha: Aquece Paraná

Um calor para o corpo e também para alma em forma de solidariedade. Com o termômetro cravado em 11º C no Centro de Curitiba, o Governo do Estado deu início oficialmente no dia 12 de maio à campanha Aquece Paraná 2021. A iniciativa da Superintendência Geral de Ação Solidária (SGAS) busca arrecadar roupas, calçados, cobertores, roupas de cama e outros itens em bom estado de uso para destinar a pessoas em situação de vulnerabilidade social de todas as regiões do Estado. A cerimônia de abertura ocorreu por meio de um drive-thru na área externa do Teatro Guaíra.

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Produtividade na indústria cai 2,5% no primeiro trimestre, diz CNI

Foto: © CNI/José Paulo Lacerda/Direitos reservados

A produtividade do trabalho na indústria brasileira caiu 2,5% no primeiro trimestre de 2021, na comparação com o último trimestre de 2020, segundo levantamento divulgado hoje (11) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com a entidade, o número de horas trabalhadas aumentou em 1,9%. Apesar deste aumento, foi registrada uma queda de 0,5% em termos de produção.

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