“Desafios e Oportunidades de Negócios entre Brasil e Japão”

Com o objetivo de discutir ações para potencializar o ambiente de negócios entre Brasil e Japão, o IntegraNikkey em parceria com o Consulado Geral do Japão em Curitiba, realizará o Seminário Empresarial:

“Desafios e Oportunidades de Negócios entre o Brasil e o Japão” no dia 23/Junho/2018 das 14h às 18h no auditório da UNIMED Londrina situada à Avenida Ayrton Senna da Silva, 1065 – Gleba Palhano –
Londrina/PR.

O seminário reunirá lideranças empresariais de todo PR com palestras de autoridades e especialistas e público estimado de 200 pessoas. O evento terá caráter empresarial com a troca de informações entre os participantes, a discussão de propostas para melhoria do ambiente de negócios entre Brasil e Japão e o estabelecimento de relacionamentos com vistas a novas oportunidades.
Através deste evento, esperamos superar desafios e criar oportunidades atingindo assim os seguintes objetivos principais: Discutir propostas e ações para potencializar o ambiente de negócios entre Brasil e Japão;
Fomentar o interesse das empresas japonesas (de pequeno, médio e grande porte) em investir e se estabelecer no interior do PR;
Mapear áreas de atuação, perfil e vocação dos empreendedores do PR interessados em realizar negócios com o Japão para potencializar as missões empresariais bi-lateriais, criando oportunidades reais de negócios e cooperação técnica entre os empresários brasileiros e japoneses;
Iniciar a criação de uma rede de empreendedores brasileiros interessados em realizar negócios com o Japão, primeiramente no estado do PR e depois estendendo para todo o Brasil com o objetivo de aproveitar as sinergias existentes com as trocas de experiências e incremento de networking. Possibilidade de convidar empresários japoneses interessados na realização de “business matching” durante o evento.

PROGRAMAÇÃO DO EVENTO:
 14h00 – 14h15: Credenciamento
 14h15 – 14h55: Palestra de abertura com Presidente da Câmara de Comércio e Indústria Japonesa do Brasil (SP) Sr. AIICHIRO MATSUNAGA (a confirmar);
 14:55 – 15h10: Palestra Case de Sucesso Empresa Brasileira que já concretiza negócios ou cooperações técnicas com o Japão – Sr. SHIGUERU TANIGUTI JR – Diretor-presidente da BRATAC (confirmado);
 15h10 – 15h45: Palestra de especialista para aumentar a compreensão do modo japonês de fazer negócios – (a confirmar);
 15h45 – 16h15: Coffe Break e Mapeamento do perfil e vocação dos empresários nikkeys do PR para identificação de oportunidades de negócios com o Japão;
 16h15 – 16h45: Palestra com Presidente da Câmara do Comércio e Indústria Brasil-Japão do PR Sr. YOSHIAKI OSHIRO (confirmado);
 16h45 – 17h00: Palestra Case de Sucesso Empresa Brasileira que já concretiza negócios ou cooperações técnicas com o Japão – Sr. PAULO SÉRGIO CALIXTO DE OLIVEIRA – Diretor Financeiro da ANGELUS
(confirmado);
 17h00 – 17h35: Palestra de especialista para apresentar o panorama do ecossistema de inovação no Japão (start-ups, agentes, governo, etc,) Sr. HIRO MIYAKAWA – CEO da KOTOBÁ.COM.BR (confirmado);
 17h35 – 18h00: Encerramento com palavras do Consul Geral do Japão Sr. HAJIME KIMURA.

BREVE HISTÓRICO PROFISSIONAL DOS PALESTRANTES:

Aiichiro Matsunaga:
Presidente da Mitsubishi Corporation do Brasil e atual Presidente da Câmara do Comércio e Indústria Japonesa no Brasil.

Shigueru Taniguti Jr.:
Formado em Administração de Empresas pela UNIP – Universidade Paulista em São Paulo – SP. MBA pela    FGV em Gestão Estratégica de Negócios. Diretor Presidente da Fiação de Seda Bratac s.a. fundada em 1940 por imigrantes japoneses, porém com capital 100% brasileiro. Possui atualmente mais de 1.200 funcionários diretos e tem parceria rural com 2.500 famílias. A Bratac destina mais de 95% da sua produção para a exportação a países como Japão, França, Itália, entre outros. A qualidade do seu fio é reconhecida internacionalmente pela sua excelência em qualidade e bons serviços prestados a cada um de seus clientes.

Yoshiaki Oshiro:
Presidente da Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná

Paulo Sérgio Calixto de Oliveira:
Formado em Ciências Contábeis pela UEL – Universidade Estadual de Londrina. MBA em Gestão Econômica e Financeira de Empresas, FGV e Especialização em Controladoria e Finanças, PUC. Diretor Financeiro da Empresa Angelus que desde sua fundação tem foco na busca por soluções em Odontologia com base científica e tecnológica. Tendo a inovação como meta, a empresa investiu grande parte dos seus recursos na área de Pesquisa e Desenvolvimento e cresceu num estreito relacionamento com o setor acadêmico, técnico e científico. Hoje, a ANGELUS atua em todo o território nacional e está presente em mais de 80 países (inclusive o Japão) nos 6 continentes do planeta.

Hiro Miyakawa:
Engenheiro de Computação pela Universidade Federal de Pernambuco, Organizador e Facilitador de eventos Startup Weekend em diversas localidades do Brasil (Recife, Curitiba, Campina Grande, Petrolina João Pessoa, Sorocaba, etc.). CEO e Founder da kotoba.com.br. Participou de eventos de inovação e Startup em Tokyo-Japão.

O valor da inscrição é de R$ 30,00 e poderão ser realizadas pelo link: https://www.sympla.com.br/seminarioempresarial-desafios-e-oportunidades-de-negocios-entre-brasil-e-japao__300868

Para pagamento na recepção do evento a taxa de inscrição será de R$ 40,00 e é necessário envio antecipado do nome completo e celular para o email: integranikkey@outlook.com para reserva da vaga.

Sobre o IntegraNikkey:
Membros do Conselho: Atsushi Yoshii (Diretor Presidente da Construtora A. Yoshii), Kimiko Yoshii (Presidente do Instituto A. Yoshii), George Hiraiwa (Empresário e Atual Secretário da Agricultura e Abastecimento do PR) e Roberto Kanashiro (Médico e Ex-presidente da ACROL).
Alguns Membros do Comitê Gestor: Luciano Matsumoto (Vice-Presidente da ACEL e Empresário), Shigueru Taniguchi Junior (Diretor Presidente da Fiação de Seda BRATAC), Eduardo Tominaga (Diretor da Câmara de Comércio Brasil Japão do PR e atual Vereador de Londrina).
O Integranikkey foi criado em 2013 com o objetivo de fomentar a união e o engajamento de pessoas com identidade Nikkey, para juntos, organizar, planejar e se beneficiar de ações concretas voltadas ao desenvolvimento profissional, pessoal e de negócios com foco na comunidade de Londrina.
Atualmente conta com mais de 2.000 empresários, profissionais de empresas públicas e privadas e estudantes. O grupo nasceu a partir da iniciativa de 12 jovens nikkeis com idade média de 35 anos
(empresários, profissionais liberais, consultores, docentes de gradução e pós-graduação) preocupados com a manutenção da cultura e valores nikkeis na comunidade. Estes jovens investiram mais de 10 meses na construção do planejamento estratégico que resultaram nas diretrizes e objetivos do Grupo.
Missão: Grupo de identidade Nikkey criado para fomentar o desenvolvimento pessoal, profissional e de negócios.
Princípios: 100% Voluntário, Sem vínculos diretos com outras entidades e Independente (sem vínculos políticos ou partidários).
Valores: Ética, Respeito, União, Confiança e Inovação.
Objetivos Estratégicos: Maior união e integração dos nikkeis de Londrina,
Gerar negócios, parcerias e oportunidades profissionais,
Formação de lideranças jovens,
Melhorar a capacitação pessoal e profissional.
Criar relacionamento (networking),
Beneficiar a comunidade através de apoio e capacitação das diversas entidades Nikkeis de Londrina.

Com fluxo de brasileiros no Japão, português é falado nas regiões

O mês ainda é maio, mas a província de Aichi fez no domingo, 20, uma festa junina, com direito a quadrilha e caldo de cana – importado da Tailândia, é verdade. Na região  do Japão, com 53 mil brasileiros, o português é o idioma de fábricas e algumas escolas, pode ser ouvido nas ruas e está até no site oficial de governos locais.

“Abro a janela e vejo brasileiros passando. Aqui tem restaurante, mercado, Banco do Brasil”, diz Thiago Tagawa, de 32 anos, que desde 2017 mora na cidade de Okazaki, em Aichi.

A família de Tagawa dribla as crises com migrações. Em 2000, ele viajou ao Japão para juntar dinheiro, mas voltou ao Brasil em 2009, fugindo da recessão mundial. Oito anos depois, foram os problemas no Brasil que o expulsaram. Além de Tagawa, quatro dos sete irmãos se mudaram recentemente para o país. “E o resto está vindo.”

Apesar de já ter morado no Japão, Tagawa fala pouco japonês, mas diz não sentir muita falta. “Nos parques tem placa em português e há tradutor na prefeitura, nos hospitais”, conta ele, que trabalha de madrugada em uma fábrica de autopeças com outros conterrâneos.

Edson Nishimura, de 40 anos, está no Japão há um ano. “Ouvia comentários de que a empresa em que trabalhava no Brasil estava em falência”, diz. Instalado e empregado, ele elogia a estrutura do país. “Se comparar com os japoneses, o brasileiro é mal educado. Aqui não tem ônibus lotado, as pessoas não jogam cigarro no chão, não atravessam no farol vermelho.” A rotina de trabalho de um estrangeiro, porém, é extenuante. “Entro às 19 horas e saio às 7.”

Em agosto, ele espera receber a mulher e a filha, de 8 anos, que ficaram no Brasil. A dúvida, conta Nishimura, é se colocarão a pequena, que nunca pisou no Japão, em colégio japonês ou brasileiro. Segundo dados do Consulado Geral do Brasil em Tóquio, 32% das crianças e jovens brasileiras em idade escolar têm dificuldade de aprendizado por causa do domínio insuficiente do idioma.

Desafios

Para Guida Suzuki, voluntária na Associação Brasileira de Toyohashi (NPO-ABT), a segunda cidade com mais brasileiros no Japão, o volume de informações “mastigadas” em português desestimula o brasileiro a estudar o idioma local. “O que mais queremos é que eles saibam o mínimo da língua para se virarem sozinhos.” Na NPO-ABT, uma organização não governamental, são oferecidas aulas de japonês a brasileiros.

Por outro lado, explica Guida, os filhos e netos de imigrantes que estão há muitos anos no país sabem pouco da cultura brasileira. Contra isso, cartazes para promover cursos de alfabetização em língua portuguesa na cidade alertam: “Não permita que seus filhos percam suas raízes”. “Estávamos preocupados com a identidade das crianças”, diz Guida.

Por Mark Grassi com informações do Estado de S. Paulo.

Dólar está ficando forte no mundo todo, não apenas no Brasil

O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou na noite da terça-feira, 8, que a instituição trabalha para garantir o bom funcionamento dos mercados e para não deixar que ocorram exageros ou excessos, em meio à recente disparada do dólar. Ilan ressaltou que o fortalecimento da moeda americana ante o real está relacionado à normalização das condições monetárias nos Estados Unidos e não à economia brasileira.

O que está acontecendo no mundo é que o dólar está ficando forte, é a normalização das condições monetárias nos Estados Unidos. O dólar fica forte, todas as outras moedas ficam mais fracas. Não é uma questão de Brasil, Colômbia, México ou Argentina. É uma questão do dólar ficar forte. Então, nesse caso, o que temos de fazer é garantir o bom funcionamento dos mercados. Que a mudança de preço ocorra de uma forma normal. E para isso vamos sempre estar olhando, monitorando, intervindo quando for necessário, e não deixar nenhum exagero, nenhum excesso, tudo funcionamento como deveria ser no regime de câmbio flutuante”, disse.

“A mensagem é que essas questões que ocorrem no mundo, mas que não são problema do Brasil. O Brasil recebe isso como qualquer outro país do mundo. A subida do dólar é uma subida normal, uma subida normal em relação ao resto do mundo e não é questão do Brasil.”

Por Mark Grassi

Ministério de Agricultura reprova amostras de azeite de oliva no Brasil

A Operação Isis, realizada pelo Ministério da Agricultura, reprovou 59,7% das amostras de azeite de oliva comercializadas no País. Assim, 300 mil litros de produtos irregulares foram retirados do mercado, informou o ministério, em nota. Além disso, mais 400 mil litros de outros produtos classificados como temperos, mas com rótulos de azeite de oliva também foram recolhidos.

A fiscalização analisou 107 marcas de 65 empresas, divididas em dois grupos. No primeiro, 39 empresas tiveram 108 lotes de amostras aprovados. Já no segundo grupo, 26 empresas tiveram 160 lotes reprovados.

A fraude mais recorrente é a mistura do azeite de oliva com outros tipos de óleos. As empresas com lotes reprovados por fraude foram punidas com autuação e multa com valor mínimo de R$ 5 mil, acrescido de 400% sobre o valor da mercadoria. A ação teve início em janeiro e terminará em dezembro, com previsão de avaliar mais 470 amostras do produto em todo o Brasil. Os que foram apreendidos ficam proibidos para consumo humano, mas estão liberados para reciclagem industrial, principalmente a fabricação de sabão.

O Brasil é o segundo maior importador mundial do azeite de oliva, atrás apenas dos Estados Unidos. Em 2017, o País importou 60 mil toneladas do óleo. No rótulo, para que o produto seja considerado “azeite de oliva virgem”, ou “extravirgem”, não é permitida a presença de óleos vegetais refinados, de outros ingredientes e aromas ou sabores de qualquer natureza.

Por Mark Grassi com informações da AE