Japão, China e C. do Sul concordam com fim de programa nuclear da C. do Norte

O Japão, a China e a Coreia do Sul concordaram nesta quarta-feira em cooperar para o término do programa nuclear da Coreia do Norte e promover o livre comércio, duas questões importantes que desafiam a região.
Os acordos foram fechados na primeira cúpula dos países em mais de dois anos, cuja reunião contou com a presença do premiê do Japão, Shinzo Abe, o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, e o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in.
Abe disse que eles discutiram como eles podem fazer a Coreia do Norte desistir de suas armas, mas ele não forneceu nenhum detalhe. China e Japão, em particular, têm diferenças sobre a melhor maneira de alcançar o desarmamento nuclear da Coreia do Norte.
O vice-chefe de gabinete japonês, Yasutoshi Nishimura, disse que os três líderes também concordaram em trabalhar para dois acordos de livre comércio, um pacto entre eles e uma proposta regional abrangente de economia de parceria com as nações do Sudeste Asiático. O presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou os três países com tarifas. Seus movimentos levantaram temores de uma guerra comercial entre os EUA e a China. O premiê da China Li Keqiang disse anteriormente que o livre comércio é uma boa maneira de promover uma recuperação econômica global. “Estamos dispostos a trabalhar com o Japão e a Coreia do Sul para manter conjuntamente estabilidade regional e impulsionar o desenvolvimento dos três países”, disse o líder antes do início da reunião.
Os líderes também concordaram em realizar cúpulas trilaterais regularmente e um secretariado. As cúpulas, que começaram em 2008, devem ser realizadas anualmente.

Abe reiterou a posição do Japão de que normalizaria os laços com a Coreia do Norte somente se Pyongyang tomar medidas concretas para abandonar sua energia nuclear e programas de mísseis e resolver a questão de um japonês sequestrado por agentes norte-coreanos.

Foto: vice-chefe de gabinete japonês, Sr. Yasutoshi Nishimura.  Créditos da foto/ reprodução twitter.com

por Mark Grassi
com informações da Associated Press